sábado, 24 de agosto de 2013

Viva os cachos!

Seja com a raiz lisa ou totalmente no estilo afro os cachos voltaram, literalmente, a fazer a cabeça de muitas mulheres por ai. Depois de reinarem absolutos por muito tempo, o alisamento e a chapinha perderam espaço para tratamentos que valorizam a natureza cacheada das madeixas e deixaram de ser a única opção pra quem não sabia lidar corretamente com a rebeldia dos seus cabelos. 


Fotografia: Internet


Por muito tempo, os cabelos cacheados, foram considerados “cabelo ruim”. Eram difíceis de domar, a não ser se vivessem presos e enlamados por creme, poucas assumiam sua identidade cacheada sem ligar pros apelidos bestas e preconceituosos (cabeça de vassoura, cabelo de bombril, e por aí vai). Enquanto isso, outras se escondiam atrás de químicas fortes e agressivas achando que era mais prático e bonito ou só porque todo mundo usava, e acabavam danificando ainda mais os fios, além de deixá-los retos e sem vida, evidenciando o aspecto artificial, maltratado e quebradiço. 


Contudo, o movimento pela aceitação dos cachos vem ganhando força a cada dia. E um dos responsáveis são os blogs que tratam exclusivamente sobre o assunto ensinando técnicas específicas para o cuidado, indicando quais os produtos mais adequados para deixar os fios mais bonitos e reunindo em um mesmo espaço garotas que discutem mais do que dicas de beleza, falam de auto-estima, liberdade e aceitação. 

Fotografia: Internet.

Um dos blogs mais famosos é o da Rayza Nicácio. Ela, assim como a maioria de suas leitoras, já foi escrava da escova e chapinha por acreditar que essa era a maneira mais fácil de se sentir bonita e aceita em um mundo de cabelos lisos e bonitinhos. Mas desde 2009 ela vem mudando a vida de inúmeras garotas através que vídeos tutoriais que mostram a maneira certa de tratar dos fios enrolados. Como esse:  



Essa tendência mostra, que mais do que assumir os cachos essas garotas estão se admirando, estão mostrando para si mesmas o quanto podem ser bonitas sem precisar serem reféns da escova e chapinha ou se importar com a opinião alheia. A medida que o cabelo crescia elas reconstruíam sua auto-estima, e agora os cachos fazem parte de quem elas são, se tornaram características marcantes de suas personalidades. 



Enxergar a beleza dos próprios cachos, mudou a vida de muitas garotas. Afinal, não há satisfação maior do que se olhar no espelho, amar sem medo o que ele reflete e se encontrar verdadeiramente ali. Então: Viva os cachos! Viva a pluralidade da beleza feminina! Viva a liberdade de amar quem você é!

Laura Quaresma

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Shojo, Shôjo ou Shoujo

O universo otaku é bastante segmentado, existem histórias para vários públicos e faixas etárias. E é sobre uma categoria específica que vou falar hoje: O Shojo, Shôjo ou Shoujo (o que eu normalmente uso e usarei durante a matéria).

O termo vem do japonês 少女, que significa menina. O estilo shoujo é voltado para garotas entre 10 e 18 anos, uma fase onde a maioria das garotas brasileiras procura coisas diferentes para ler depois de sair da infância, onde provavelmente foi cercada por gibis da “Turma da Mônica”. E acabam encontrando no estilo shoujo um mundo que se encaixa mais aos acontecimentos dessa etapa da vida, pois o estilo conta com romances, comédias românticas e dramas psicológicos, certamente tudo o que uma menina desta idade está passando. Mas também é possível encontrar histórias com conteúdo adulto, histórico, terror ou ficção científica.

Se você ainda não conhecia esse estilo e quer entrar nesse universo, aí vão algumas indicações:

A Rosa de Versalhes (Berasayu no Bara)


Esse anime é um grande clássico de Ryoko Ikedado e foi criado no final da década de 70, e se tornou uma grande referência para autores e praticantes do Mangá. Ele conta a história de Oscar François de Jarjayes, uma garota educada como um homem para se tornar sucessora de seu pai. Pois na verdade ele esperava que seu primogênito fosse um homem e não uma bela menina de cabelos loiros. A história se passa durante o séc. XVIII na França, durante os primeiros momentos que viriam a acarretar na famosa Revolução Francesa, até o seu estopim. A personagem principal chega a interagir com Maria Antonieta, Conde Axei Von Fersen e André Grandier. 

O anime é uma verdadeira aula de história, fiquei completamente encantada com o quanto a autora pesquisou e procurou se manter fiel a esse fato político tão importante do Ocidente.


Colégio Ouran Host Club


Este é um dos maiores clássicos do universo shoujo. Na história, Haruhi Fujioka é uma estudante com bolsa de estudos no Colégio Ouran, onde só a elite tem que condições de pagar a mensalidade, ela não tem dinheiro para pagar o uniforme caríssimo e se veste de qualquer jeito, sendo até confundida com um menino. Em um certa confusão envolvendo um jarro caríssimo, ela conhece os integrantes do Ouran Host Club, que no início também pensam que ela era um menino, mas depois que descobrem que ela é uma garota a ajudam a manter a farsa.

No ínicio achei o anime chato, por tanta “frescura de gente rica” sendo lançadas por todo lado pelos meninos que fazem parte do Host Club, em especial do líder Tamaki Suoh. Até eu perceber que as mesmas expressões de “ninguém merece” que eu lançava enquanto assistia, eram as mesmas da personagem principal. Então passei a prestar atenção nela e me envolvi muito com a história. Valeu à pena e no fim me peguei rindo de tanta “frescura”.


Kaichou wa Maid-sama!


Anime de 2010, conta a história de Misaki Ayuzawa, a primeira presidente do conselho estudantil de um colégio, que durante muito tempo era só de garotos. Com um grande sentimento de proteger as poucas garotas do colégio, aliada à sua enorme raiva por homens, ela coloca o terror nos garotos da escola sendo conhecida como “Presidente Demoníaca”. Mas Misaki guarda o segredo de trabalhar em um Maid Café¹, devido a problemas financeiros. E se os garotos soubessem de seu emprego, isso arruinaria sua imagem. Porém, seu segredo é ameaçado quando Takumi Usui (<3), o garoto mais popular do colégio, descobre sobre sua vida dupla.

Eu conheci essa história pelo mangá e particularmente, tenho a mania de não assistir os animes dos mangás que estou lendo, pois eles mudam algumas coisas, o que me deixa com raiva. Porém, fui obrigada a assistir a versão em anime, porque me privaram da continuação em mangá (indireta para uma amiga). Então, como estava perdidamente apaixonada pela história e por este personagem chamado Takumi Usui, superei minha mania. Vale muito à pena assistir. Tem romance, comédia e um menino extremamente apaixonante. Tudo que uma garota gosta.

¹uma cafeteria onde as garçonetes se vestem de maids (empregadas) e tratam seus clientes como seus patrões


Skip Beat


Criada em 2008, essa comédia romântica conta a história de Kyoko Mogami, uma garota  de 16 anos que descobre que seu amigo de infância Sho Fuwa, está usando-a como empregada enquanto ele realiza seu sonho de ser cantor. Kyoko jura se vingar e entrar no “show business” através da agência L.M.E, a agência do inimigo de carreira de Kyoko, o ator Ren Tsuruga.

Eu não assisti o anime, até agora só assisti o live action² taiwanês lançado em 2012, que todo mundo que viu a versão live e já havia visto o anime jurou ser muito fiel a versão em anime, até mesmo com a adaptação de alguns efeitos, para ficar uma coisa meio fantasiosa como seria nos desenhos. A história é divertida e a personagem feminina é hilária e louca, o que eu adoro. Eu sou muito fã do ator que fez o Ren Tsuruga no live action, e minhas amigas disseram que ele caiu tão bem no papel, que parece que o personagem animado foi baseado nele, então estou com muito vontade ver o anime para confirmar. *risos*

²é um termo utilizado no cinema, teatro e televisão para definir os trabalhos que são realizados por atores reais, de carne e osso, de alguma animação.

E aí? Já conhecias algum? Se tiveres alguma outra dica é só comentar!


Olga Santos

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

PA Book Club

Foto: Daniel Sasaki 



Quem nunca leu um livro e morreu de vontade de conversar sobre ele com alguém, mas não tinha nenhum amigo interessado? Foi esse dilema que fez com que a estudante de administração e blogueira Bianne Souza criasse o PA Book Club. O clube é um lugar onde o amor pelos livros está em primeiro lugar, onde as pessoas podem comentar sobre livros que leram e descobrir novas leituras, além de fazer novas amizades, e nós amantes da literatura sabemos que não há nada melhor do que ter um amigo com quem se possa conversar horas e horas sobre livros. Gostas de ler, conversar e fazer amigos? Então bora conhecer um pouquinho mais sobre PA Book Club, porque com certeza esse é o lugar certo para você!


Bianne Souza. Foto: Daniel Sasaki 


Bianne nos conta que a ideia de criar o clube surgiu pelo fato de não ter ninguém em casa para conversar sobre livros. Além disso, ela possuía uma necessidade de comentar com alguém sobre o que estava lendo e que livros recomendaria. Como já frequentava eventos literários no local onde hoje funciona o clube, conversou com os responsáveis do local e propôs a ideia de reunir um grupo ali uma vez por mês para trocar ideais sobre livros, fazer recomendações, surtar com as historias e personagens, etc. Os responsáveis toparam a ideia, e nós amantes de livros agradecemos de coração. 

Ela esclarece que o objetivo do clube é proporcionar um espaço para leitores conversarem sobres os livros que gostam ou não, que estão lendo ou querem ler, mas também tem o objetivo de expandir os horizontes dos leitores. “Ao se reunir com outras pessoas para conversar sobre livros, é possível perceber os diferentes gostos que cada um tem, e as conversas acabam levando pessoas a experimentar gêneros que não conheciam, ou tentar de novo um livro de um gênero que não gostava muito”. 


Adriana Benna. Foto: Daniel Sasaki 

Adriana Benna é estudante de produção audiovisual e frequentadora do PA Book Club. Ela conta que ficou sabendo sobre o clube nos eventos literários que frequentava e decidiu participar porque era uma oportunidade de se reunir com outros amantes de livros. Além de sua irmã, possuía poucos amigos que gostavam de ler, portanto frequentar o grupo foi mais um caso de necessidade. Ela nos conta o que aprendeu no clube: “Com o Clube, eu aprendi que os gostos são únicos e intransferíveis. Ou seja, não é porque eu amei um livro, que outra pessoa - ainda que do mesmo sexo, idade, ou gosto literário - vai amar também. Me fez ter certeza de várias outras questões que eu já pensava e defendia, como o fato de que para se ter uma ideia do livro, é preciso ir além de levar em consideração a opinião dos que já leram, e buscar ler para ter sua própria visão.” 


Foto: Juliana Dias

Mas como funciona o PA Book Club? Bianne explica que ele está aberto para qualquer pessoa, qualquer um com interesse pode participar. “É só chegar, sentar e conversar sobre livros”. Há somente uma única regra que todos os participantes devem obedecer, nunca, em hipótese alguma, mencione algum spoiler sobre os livros. “Há única regra é não falar spoilers sobre os livros, pois nem todo mundo gosta de saber o que vai acontecer”. 






Este é o PA Book Club, um lugar onde você pode comentar e conhecer novos livros, debater sobre as lições aprendidas nas leituras, além de fazer novos amigos. O clube se reúne todo primeiro sábado do mês no auditório Benedito Nunes, da Livraria Saraiva no Shopping Boulevard, a partir das 16 horas. A criadora e coordenadora do clube Bianne Souza mandou um recado especialmente para os leitores do Cool Hunting Belém: "O PA Book Club é uma local ótimo para fazer amigos, conhecer novos livros, surtar sobre personagens que você adora, descobrir livros novos do autor daquele livro que você amou, enfim, se sentir à vontade com pessoas que são tão apaixonadas pela leitura quanto você. Se você está procurando por algo assim, pela oportunidade de falar, falar e falar sobre o que tanto adoramos, os livros, esse é o seu lugar!” Então no primeiro sábado do mês que vem, 07/09, não perca a oportunidade e vá conferir! Quem quiser saber mais pode visitar a página no Facebook PA Book Club!

Um Pouquinho mais sobre Bianne Souza:
Bianne tem 22 anos, estuda administração e é blogueira. No seu blog Garota Pai D' égua, ela escreve resenhas e recomenda livros lidos por ela. Para aqueles que procuram um bom livro para ler, ou uma opinião sobre aquele livro que você está em dúvida em comprar ou quer apenas saber sobre os novos lançamentos, O Garota Pai D'égua é parada obrigatória!

                                                                                                                                 Daniel Sasaki

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

HAIM, o som de 2013

Três garotas de Los Angeles tem chamado a atenção no cenário musical este ano, mesmo não tendo nenhum álbum lançado ainda. HAIM (que tem a pronuncia semelhante a "time") é o nome da banda, que na verdade é o sobrenome das irmãs Este, Danielle e Alana. Elas definem a musica que fazem como "nu-folk-meets-nineties-R&B", seria algo como o folk-rock preenchido com R&B dos anos 90 na medida certa que no final das contas é esse indie rock dançante super atual e gostosinho de ouvir.


As irmãs Alana, Este e Danielle Haim junto com o baterista Dash Hutton que as acompanha nas turnês

Elas sempre estiveram à vontade e familiarizadas com o mundo musical por causa de seus pais que eram amantes do rock dos anos 70, e por isso as irmãs chegaram até a formar uma banda de covers, chamada RockinHaim (olha o sobrenome ai de novo), para tocar em feiras de caridade, isso quando elas ainda estavam no colégio. 

Com o passar dos anos, naturalmente, as meninas cresceram e simultaneamente o interesse pela música acompanhou esse ritmo. Este, a irmã mais velha, estudou Etnomusicologia, que é o estudo da música em seu contexto cultural, o curso tem a duração de cinco anos e ela completou em apenas dois, primogênita prodígio. A irmã do meio, Danielle, após terminar o colegial, foi chamada para ser baterista e guitarrista em algumas turnês da cantora Jenny Lewis e em um dos shows ela chamou atenção do Julian Casablancas, vocalista do The Strokes, que a convidou para tocar na sua turnê solo, o que deu a visibilidade essencial para a banda das meninas. Enquanto a caçula Alana, também conhecida como "baby Haim", decidiu largar o colégio para se juntar a banda das irmãs. 

Apesar de terem formado a banda em 2006, foi em outubro de 2012 que as meninas lançaram seu primeiro EP, intitulado "Forever" o material contém 4 faixas. E agora, no finalzinho de julho, elas divulgaram seu novo single "The Wire" que segue a mesma receita das musicas anteriores que tem dado tão certo e o mais importante de tudo, vai estar no "Days are Over", primeiro álbum de estúdio da HAIM, que será lançado dia 30 de setembro de 2013, ansiedade define.


Capa do primeiro CD que será lançado dia 30 de setembro deste ano.

Já deu para perceber, as irmãs seguem o estilo jovem desencanado para se vestir, o que aumenta a áurea hype ao redor delas, como se estivessem sempre andando pelo Coachella, Lollapaloza ou Glastonbury...e elas estão mesmo. Recentemente, tocaram no Glastonbury em junho e na edição de Chicago do Lollapaloza que aconteceu agora no inicio de  agosto, o que as torna um ótimo palpite, assim como Wild Belle, para o line-up do Lollapaloza Brasil 2014, anota aí a profecia.

Enfim, não sei vocês, mas a BBC já declarou que as garotas são "o som de 2013", então nem pensa duas vezes e escuta para saber do que a gente está falando:



Vocês já perceberam que a editoria de música tá sempre buscando te mostrar novas bandas para adicionares à tua playlist, e se estás gostando dessa proposta a gente te indica um outro lugar onde também podes encontrar grandes achados da música nacional e internacional. Se você está em busca de som novo dá uma passada na fan page Boombox.

O espaço foi criado pelo estudante de Jornalismo, Yuri Coelho, que também é DJ. E ele nos contou como surgiu a ideia da página "Existem muitos portais de música, mas eles geralmente são muito específicos ou eles falam do pop mainstream ou de artistas menos conhecido. Poucos agregam todas as vertentes musicais ou outros estilos como hip hop. Além disso se foca muito em notícias sobre a vida das celebridades, eu quis fazer uma página que tratasse só de música". Há menos de um mês na ativa, a Boombox traz essa proposta bem prática, afinal, qualquer um que estiver online no Facebook pode ter acesso ao conteúdo, já que os links basicamente são vídeos e não te direcionam para outros sites.

Divulgar boa música sem fazer fofoca, essa é a Boombox. E o Yuri, assim com nós, também é Cool Hunter, e uma de suas grandes apostas, que por sinal ele já está levando para as pistas, é a londrina Little Nikki. Acho muito válido dares uma passada na página para ir logo anotando as dicas musicais e sair na frente, pra quando tocar na balada tu já saberes até a coreografia.

Isabella Moraes

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Nem foto nem gif, é cinemagraphs

A fotografia é uma prática que encanta e atrai à todos, independente da idade. E eu, particularmente a considero o hobby do século 21. A partir disso, surgiram os gifs, como expressões curtas de momentos engraçados, românticos, fofos...enfim, inesquecíveis. Os quais uma foto não conseguiria traduzir da mesma forma. E hoje eles são uma grande febre, ou vai dizer que você nunca ouviu falar do tumblr Como eu me sinto quando?

Só que alguém decidiu ir além, ou melhor, unir essas duas coisas de maneira inédita. E adivinha? Sim, mais uma vez os americanos sambando na cara da sociedade. Jamie Beck, é uma renomada fotógrafa, que com a ajuda do webdesigner Kevin Burg, desenvolveu uma técnica para fotografias em movimento: a cinemagraphs. A técnica criada pelos novaiorquinos é uma espécie de gifs transformados em fotos vivas.


Unindo fotografia e o modelo utilizado nos gifs, Jamie traz a sensação de “parei no tempo” com o movimento de alguns detalhes da imagem. Incrivelmente sutil, cada fotografia impacta e toca de maneira única.







Para ver um pouco mais dessa nova técnica dá uma passadinha no Foto Movimento.

Caio Vieira

sábado, 3 de agosto de 2013

Como usar meia-calça

Sábado é dia de sair com os amigos, por isso a dica de hoje é sobre uma peça coringa no guarda-roupa feminino, mas que é um pouco difícil de ser usada nesse clima de Belém. Portanto, é bom aproveitar as baladas de sábado à noite para resgatar a meia-calça da gaveta. E pra te mostrar que moda não é futilidade e sim quase uma utilidade pública, vamos entender o contexto histórico em que a meia-calça surgiu.

Os primeiros registros do uso da meia-calça vêm de 2.200 anos atrás, na Mesopotâmia. E lá, assim como em boa parte do mundo, o acessório era usado para combater o frio. Mas até então o seu uso era restrito aos soltados, e é claro, que não era feita dos materiais com que são confeccionadas atualmente. Elas eram bem grossas e feitas de materiais como lã e algodão.

E apesar de hoje ser uma peça predominantemente feminina, no século XIV, a meia-calça era usada como recurso de sedução pelos homens da nobreza, já que valorizava seus dotes físicos, além do quê elas eram ricamente bordadas e portanto, eram mais um objeto que servia para denotar as riquezas de quem as usava.

A partir do século XVIII, como os materiais foram ficando mais finos, a meia-calça acabou ganhando carácter de acessório e se tornou uma peça tipicamente usada pelas mulheres. Porém, só ganhou mesmo o guarda-roupa feminino nos anos 70, com o surgimento da mini-saia.

Ok. Agora vamos às dicas básicas para usar meia-calça e arrasar no look. Bem, eu geralmente uso a peça quando não tive muito tempo de elaborar o visual então dou destaque pra ela. E particularmente acho que fica bem legal com short jeans, porque daí tu podes aliar à uma camiseta mais elaborada, ou até mesmo a um casaquinho. 

Imagem: Cherry Snow

Imagem: Google

Mas quem prefere saia também pode usar, principalmente se optar por uma textura diferente da meia lisa: 

Imagem: Google


Geralmente encontramos uma oferta maior de meia-calça preta ou da cor da pele, mas quem curte um visual mais colorido também vai encontrar a peça, mas é bom ter muito cuidado na hora de montar o look pra não ficar muito colorido. Busque sempre equilibrar.

Imagem: Google

Imagem: Google

E por fim, devo confessar que acho meia-calça perfeita para gordinhas. A peça é super recomendada para aquelas que querem colocar as pernocas de fora, mas sem mostrar a pele. Mas assim, é bom aliar à meia-calça peças mais justas e que não te deixem mais baixas, pra não ficar mais cheinha. Um bom truque é escolher um sapato da cor da meia-calça, pois ele vai te alongar.

Imagem: Google

Mais importante do que qualquer dica é sempre se olhar bem no espelho antes de sair de casa, e sempre buscar equilibrar as peças. Agora é só escolher teu melhor look e abusar da meia-calça na balada, afinal, não tem como usar uma fio 40 no calor das tardes de Belém.


Amanda Campelo