terça-feira, 30 de julho de 2013

Poeta do amor, da arte e da vida

Bacharel em Direito, jornalista, cronista, dramaturgo, roteirista, romancista, contista e acima de tudo, poeta. Carlos Correia Santos é o retrato vivo de como a arte, a poesia, o amor e a leitura podem transformar toda uma vida.
Foto: Brends Nunes


O contato com essa mulher foi muito inspirador. Sabe aquela avó que senta na cadeira de balanço e passa horas contando histórias, ai chega uma hora em que tu não sabes se foi daquele jeito mesmo ou se ela está inventando?”. 

Logo no começo da entrevista, ao falar sobre seu romance “Senhora de Todos os Passos”, lançado em 2012, e inspirado na vida da avó, Carlos revelou que a obra mistura elementos fantásticos e reais, bem como fazia sua avó. Ao ler a obra, percebe-se de forma muito vívida aquele aspecto de contar um conto aumentando um ponto. Mas além de misturar realidade e fantasia o romance retrata dores e alegrias reais, vividas pela família do autor. Além disso, graças a tantas histórias fantásticas, Carlos prometera a ela que um dia transformaria seus passos em romance, e assim o fez. A obra foi uma das vencedoras do prêmio Haroldo Maranhão, do Instituto de Artes do Pará, realizado em 2011.

Inspiração
A família é a base da vida e obra de Carlos. Ele conta que por volta dos quatro anos teve um de seus primeiros contatos com a arte e a literatura por meio de um presente que sua mãe lhe dera, tratava-se da coleção completa de Monteiro Lobato. Ao tê-la em mãos ele interessou-se pelas ilustrações e pela sensação mágica de se imaginar nos ambientes retratados em cada página dos livros em questão. Desde então ele começou a interessar-se pelo mundo que mais tarde permearia toda a sua vida. Carlos é autor de obras poéticas como O Baile dos Versos e Poeticário, obras teatrais como Ópera Profano e Batista, além de romances como o já citado Senhora de Todos os Passos e Velas na Tapeira, que foi vencedor do prêmio Dalcídio Jurandir, em 2008.

Uma de suas obra teatrais de maior destaque, Ópera Profano, aborda aspectos polêmicos de forma tocante e sensivelmente humana. A trama conta conta a história do travesti Tota (Dário Jaime), que às vésperas do Círio de Nazaré, rouba a imagem da Santa e se refugia em um cinema pornô. O motivo do roubo é que o travesti Baby (Léo Meneses), que agoniza doente, vítima do vírus HIV, tem com último pedido ver a imagem de Nossa Senhora.


Baby (interpretado por Léo Meneses) Foto: Pedro Ferreira

A presença da imagem vai desencadeando os dramas pessoais dos frequentadores do local. Ao coro dos excluídos se juntam Mira (Fábio Tavares), a travesti decadente; Lucas (Rafael Feitosa), o garoto de programa; Ângelo (Tiago de Pinho), o jovem de classe média visitante às escondidas do cinema. O ápice é a aparição de Nossa Senhora (Cacau Novais).
A trama chama a atenção não apenas pela forma como Carlos dosou fé, sexualidade, pornografia, homossexualismo e religião. Mas sim pelo fato de que fé é algo que independe da orientação sexual ou de qualquer outro credo.

Sobre a importância da arte na sua vida e na vida de outras pessoas, ele afirma que “A arte não é o exercício da vaidade e do talento, a arte tem que ser comunicação. A arte tem que provocar reação para o bem ou para o mal porque isso fará as pessoas refletirem, tomarem consciência, formarem juizo crítico porque é isso que falta pra gente. A arte muda o mundo, melhora as pessoas e a vida porque ela faz te faz entender melhor o mundo e a ti mesmo (a).

Prêmios
Na dramaturgia e no teatro, Carlos percorre um caminho longo e premiado, diga-se de passagem. Dentre os prêmios estão:
- III Concurso Literatura para Todos, promovido pelo MEC;
- Edital Estadual de Fomento às Artes Cênicas 2008, da Secretaria de Cultura do Estado do Pará (Prêmio Cláudio Barradas);
- Prêmio IAP Categoria Dramaturgia (2008);
- Prêmio IAP Categoria Teatro (2004);
- Prêmio Funarte de Dramaturgia (2003, 2004 e 2005);
- Prêmio Funarte Petrobras de Fomento ao Teatro (2005);
- Prêmio Funarte Petrobras de Circulação Nacional (2006);
- Edital Seleção Brasil em Cena do Centro Cultural Banco do Brasil. 

Música
Já no cenário musical, Carlos forma juntamente com Junior Cabrali e Alberson Alves o trio Versivox. O grupo foi feito para celebrar a poesia, o verso, a voz e o som mostrando que poemas também podem ser tocados, cantados e vividos. O Versivox também tem o compromisso social de levar leitura aos ribeirinhos da região Amazônica por meio de doações de livros já lidos que podem ser feitas em todas as apresentações do grupo que faz parte do projeto Sou Rio de Letras.

Grupo Versivox Foto: Brends Nunes

Atualmente, o Versivox e seu repertório Versus Volts, que mistura o som das guitarras a poesia foi selecionado para participar do Tokyo Spring, que acontecerá no Japão, em Agosto. E se você quiser saber mais sobre a carreira e as obras de Carlos Correia Santos, visite sua fanpage no Facebook, lá você terá acesso as divulgações da agenda do autor e de seus projetos. 


Luana Coelho

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Dia do Escritor


Reprodução: A Bagagem do Viajante
Talvez muitos não saibam, mas hoje, 25/07 se comemora o dia do escritor. E o Cool Hunting Belém com certeza não podia deixar essa data passar em branco. Para celebrar essa data, escolhemos alguns escritores paraenses que merecem os nossos parabéns por esse dia. O nosso estado é rico em cultura, principalmente no campo literário. É nosso dever dar espaço e divulgar os artistas da nossa região que nos fazem refletir, sonhar, viajar e até mudar apenas com o uso de suas palavras.


Reprodução: Diário Online


Antonio Juraci Siqueria é um poeta e escritor paraense considerado um dos maiores trovadores do Brasil. Sua habilidade com as palavras é imensa, e a cada poema ele mostra que o seu talento só aumenta com o passar do tempo. Nascido em 28 de outubro de 1948 no município de Afuá no Pará, Antonio Juraci publicou mais de 60 títulos individuais entre livro de poesias, contos, cronicas e historias humorísticas. Tais obras lhe concederam mais de 200 premiações em concursos literários, tornando-o um dos poetas paraenses mais premiados. Ler e admirar as obras de Antonio Juraci Siqueira é dever de todo paraense amante de poesia.



Reprodução: Portal ORM


Jovem e com talento de gente grande. O escritor e publicitário Bruno Melo ganhou destaque ao ganhar o selo “Imagine Só” em 2009 após vencer o premio Secult de literatura infanto-juvenil, realizado com apoio do Governo do Estado do Pará. Em 2011 tomou a iniciativa de criar a editora paraense Barbohouse, na tentativa de mudar o cenário editorial local. Na última feira Pan - Amazônica do livro, divulgou a sua mais nova obra, “A fuga do Herdeiro”, uma trama que mistura aventura e mistério. Bruno participou este ano da Feira do Livro em Joinville (SC) e isso só mostra que esse jovem paraense está sendo admirado em nível nacional e com certeza vai nos encher ainda mais de orgulho.



Reprodução: Acervo Pessoal


Eduardo Santos é um dos poetas mais atuantes da região, seus poemas costumam enaltecer as belezas de nossa terra. Ganhou fama nacional e internacional ao ser considerado o maior produtor de livros feitos à mão no mundo, o que lhe garantiu um espaço no Guiness Book. Eduardo adaptou a sua bicicleta em uma livraria itinerante e divulga seus livros e suas poesias pelas ruas e praças da cidade de Belém.


Reprodução: Diário Online


O escritor paraense Alfredo Garcia possui mais de 25 anos de carreira, mas o prazer pela escrita continua o mesmo. É formado em Jornalismo e Mestre em Estudos Literários, ambos pela Universidade Federal do Pará. Possui 27 livros publicados, sendo que as últimas 3 obras, “Bebel, o Bebê” (infantil), “Gritos” (poesias) e “Impossível Chão” (contos) foram lançados em 2012.




Reprodução: Diário Online


Quer conhecer mais escritores paraenses? Então não perca a próxima nossa matéria que será lançada na próxima semana feita pela nossa colunista de Artes e Comportamento, Luana Coelho, sobre o escritor Carlos Correia Santos! Ele contará tudo sobre sua carreira, seus projetos, planos para o futuro e sobre seu amor inigualável pela literatura e pela arte. Amantes da literatura não podem perder essa!


Daniel Sasaki

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Recriar é viver: fotografia aliada à reconstrução da memória

Nos últimos dias a fotografia associada à memória tem sido um assunto cada vez mais frequente em sites como o Facebook e de variedades. E uma das responsáveis por isso é a página Face For A Day, onde cenas famosas do cinema, da tv e da vida real são reconstruídas por Tom Moschen, idealizador da página. A maioria das recriações são feitas por ele, mas é possível ver colaborações de outras pessoas próximas à Tom em outras imagens. O sucesso da página deve-se principalmente ao lado cômico das imagens e da forma que elas são reinterpretadas. Veja as fotos:

Christoph Waltz (Django Livre)
Selton Mello (Meu nome não é Johnny)
William Shatner (Star Trek)
Emilia Clarke (Game of Thrones)

Em termos de reinterpretação ao longo dos anos, este trabalho nos faz relembrar outro projeto fotográfico, o "Young Me, Now Me", que traz reflexões sobre a passagem do tempo por meio de fotografias de infância refeitas anos depois. Como essas:


Imagem: Ze Frank

Imagem: Ze Frank

Imagem: Ze Frank

Talvez você se pergunte: onde minhas fotografias podem se encaixar em meio a tantas imagens bacanas? Bem, você pode comprar o livro de Ze Frank, o criador do projeto Young Me, Now Me disponível no site da Amazon. E para colaborar com o Face For a Day você pode entrar em contato por meio do faceforaday@gmail.com ou recriando suas memórias e recordações favoritas com seus amigos ou sua família. O importante é se permitir viver experiências novas e divertidas que vão desde uma viagem para um local diferente, um novo corte de cabelo ou até mesmo as imagens que foram nosso assunto de hoje. O relevante da vida é viver, então nada melhor do que começar se descobrindo e recriando o mundo que há em volta. Experimente-se!
Luana Coelho

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Semana do Livro Nacional: O livro na contemporaneidade


Foto: We heart it

Quem nunca passou horas e horas lendo um livro porque ficou com a sensação de que precisava saber como a história acabava? 

Todos os dias nos deparamos com inúmeros best sellers gringos, mas você conhece as produções nacionais? E não estou falando apenas daquelas leituras que fazemos para o vestibular. Existem vários autores brasileiros de renome, sem contar nos regionais que talvez você mesmo nem saiba que são seus conterrâneos. E com o objetivo de difundir a literatura brasileira acontece a Semana do Livro Nacional. O evento que também é uma espécie de homenagem ao dia 25 de julho - Dia do Escritor Nacional - já tem programação confirmada aqui em Belém.



Na capital paraense o evento pretende mostrar aos leitores as produções locais para que se perceba a riqueza literária que podemos encontrar em nossa região para mostrar que nem todas as obras abordam temáticas amazônicas e que também contemplam os gêneros de fantasia, romance, aventura, sem dever nada para a literatura internacional.  

E para te ajudar a entrar no clima, te trazemos algumas indicações de obras nacionais:

Já havia lido algumas crônicas de Martha Medeiros pela internet, mas foi ao ler "Coisas da Vida" que realmente me apeguei ao que ela escreve. O livro, que reúne diversas crônicas publicas nos jornais Zero Hora e O globo entre 2003 e 2005, é repleto histórias e devaneios da escritora, como o próprio nome sugere, sobre as coisas da vida, desde o mais banal a fatos de relevância histórica. A maneira fácil e gostosa com que a autora desenrola seus pensamentos e comenta sobre tudo - e todos - é o que torna esse um dos meus livros preferidos.

Meu livro favorito é sempre aquele que estou lendo no momento. Atualmente, me dedico à leitura de "A Vida Como Ela É", de Nelson Rodrigues. Trata-se de uma série de histórias que dizem muito a respeito da natureza humana, uma natureza que muitas vezes preferimos negar. Recomendo a leitura por se tratar de uma obra singular, tal como é seu autor.

Na obra Amor de Perdição do Camilo Castelo Branco, o autor descreve minuciosamente os dramas vividos na época, tal qual a tuberculose e os preconceitos que a alta sociedade tinha na época. Eu, particularmente gosto do livro devido a maneira como o autor escreve detalhadamente cada ação e cada local, faz com que possamos entrar na vida e nos sentimentos de cada personagem, propondo um experiência única e satisfatória ao ler.

Um dos meus livros favoritos é "O Menino Maluquinho", escrito por Ziraldo. É uma obra que nos apresenta alguns elementos que com certeza fizeram parte da infância de muita gente, trazendo as brincadeiras, aventuras, tristezas e alegrias que permeiam esse período na vuda de uma pessoa.


A Semana do Livro Nacional ocorrerá entre os dia 23 e 25 de julho com atividades na Fox, localizada na Dr. Moraes e na Casa da Cultura Digital, na Travessa Apinagés, 405. Para saber mais basta dar uma passadinha no evento no Facebook e conferir a programação completa. A entrada é franca.



Amanda Campelo

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Eu vou samplear, não te roubar...talvez só um pouquinho.

Quem nunca ouviu uma música e teve aquela sensação de déjà-vu? Muito provavelmente você está diante de um sample, e tudo bem, acontece com as melhores bandas e cantores. Sample nada mais é do que recortar o trecho de uma música, seja um riff de guitarra, uma bateria marcante, um vocal, uma sequência de notas ou até mesmo um refrão ou melodia inteira, e reutilizar em uma nova produção, não necessariamente seguindo o mesmo gênero musical.

Quando eu digo que acontece nas melhores bandas e cantores, eu não estava brincando. Um ótimo exemplo disso é a música Run the World da Beyoncé, que dispensa apresentações, mas se você não lembra qual é essa, basta dar uma escutada na origem do sample:


O instrumental da música é completamente tirado da canção Pon de Floor, single do álbum debut do Major Lazer, um projeto dos DJ's Diplo e Switch. Os DJ's se conheceram quando trabalharam no primeiro CD da cantora britânica M.I.A., e é justamente neste cd que acende o alerta SAMPLE novamente. Agora que vocês já sabem como funciona, primeiro ouçam a música Buck Done Gun da M.I.A. e tentem descobrir o sample, esse ta fácil:


Descobriu? Não? Tá, eu te conto de qualquer jeito. Dessa vez a fonte está mais perto do que a gente imagina: nos morros do Rio de Janeiro. Exatamente, isso é funk, mas funk puro mesmo, estamos falando de Deise Tigrona:


E foi assim que a M.I.A ficou famosa no mundo inteiro. Mas ela não foi a única a ficar famosa as custas do brasileirismo musical: 


O que aconteceu aqui na verdade foi um plágio feito pelo cantor indie belgo-australiano Gotye, que foi condenado a pagar 1 milhão de dinheirinhos americanos (que em reais deve ser aproximadamente R$ 2 milhões) para a família do compositor Luiz Bonfá, um dos grandes nomes da bossa nova. O que o Gotye fez foi tirar o saxofone da música do Bonfá e cantar em cima, como se percebe no vídeo acima.


Enquanto isso, aqui em Belém, samplear não é só uma tendência, já virou cultura. É fato, assim que uma música faz sucesso, não demora muito para surgir uma versão belenense, como diz Yuri Coelho, estudante de jornalismo da UFPA e expert em samples, "A maior parte  das músicas locais produzidas por cantores de brega e tecnomelody usam samples de músicas estrangeiras, tudo bem que sempre esbarramos na questão se são samples mesmo ou se são plágios descarados, mas gostando ou não o fato é que a cidade de Belém ficou conhecida mundialmente por criar um ritmo local com elementos de outras culturas.".


E a original é da cantora romena Inna: 



O legal do sample é esse exercício musical que a gente acaba fazendo. Quanto mais músicas você conhece, mais vai ser capaz de perceber de onde elas vêm e o que influenciaram. E se um artista é sampleado é porque algo de bom ele fez, então pode ser uma maneria interessante de descobrir artistas bacanas.
Isabella Moraes

sábado, 13 de julho de 2013

TOP 10: Dia do Rock

Hoje é um dia especial, e por isso trouxemos o primeiro post com a presença de colaboradores. 

Provavelmente vocês já as conhecem e sabem que elas arrasam. E por isso, para comemorar o Dia Mundial do Rock convidamos Andrezza Borges e Carolina Barreiros para fazer um Top 10 de Rock para agitar o teu dia. Agora é com elas...

E ai, galera? Como vocês sabem, hoje é o Dia do Rock e o TOP 10 não poderia deixar essa data especialíssima passar, afinal, rock é rock, né? Então o TOP 10 montou essa lista pra relembrar as músicas mais marcantes das nossas vidas, duvido que você não tenha ouvido pelo menos uma vez todas as músicas desse TOP! É SÓ SUCESSO!

10 - Go Go Dolls – Iris 
COMEÇANDO AGORA SIMPLESMENTE COM A SAUDOSA BANDA GO GO DOLLS DO FILME DOS ANJOS.




9 – Nikelback– Photograph 
SEMPRE TEM AQUELA FOTOGRAFIA DESGRAÇADA PRA FAZER A GENTE TER AQUELAS LEMBRANÇAS NÉ GLR.


8 – CPM 22 – Um minuto para o fim do mundo
AGORA VAMOS COMEÇAR A DAR AQUELE TEMPERO LATINO NO TOP PORÉM ESSE TEMPERO É TRISTE E NÃO CALIENTE HOJE E AI, O QUE VC FARIA NO ULTIMO MINUTO DA SUA VIDA?


7 – Pitty – Teto de vidro 
ESSA BAIANA ARRETADA CHEGA PRA QUEBRAR TETO DE VIDRO MESMO TÁ NEM AI ROCK NA VEIA.



6 – Raimundos – Mulher de fases 
ESSA AQUI NEM PRECISA DE EXPLICAÇÃO TODO CRISTÃO CONHECE (Ateu também).



5 – Blink 182 – I miss you 
AQUI ROCK PRA APAIXONADO COM TOQUE REBELDE QUE TODO MUNDO GOSTA.



4 – Seether – Broken 
AGORA VEM AI O SEETHER + AMY PRA DAR AQUELE TOQUE DE MELANCOLIA NO TOP, PORQUE ROCK NÃO É SÓ GUITARRA NERVOSA NÃO MINHA GENTE  ROCK TAMBÉM É SENTIMENTO!



3 – Creed – With arms wide open 
CREED COM CERTEZA BANDA MARCANTE NO MUNDO DO ROCK SEM ESSES CARAS OS CLIPES DE BANDA NO MEIO DO NADA CANTANDO PRO VENTO DA NATUREZA NÃO SERIAM IGUAIS.



2 – Evanescence – Bring me to life 
GALERA CÁ PRA NÓS, QUEM NUNCA SUBIU NUM PRÉDIO PRA VER A PESSOA AMADA ENSAIANDO COM A BANDA, NÉ?



1 – Link Park – Numb 
E PRA FECHAR COM CHAVE DE OURO, CLARO, LP TINHA QUE ESTAR PRESENTE NESSA TOP LIST DE ROCK ATÉ O HARDCORE MAIS FERVOROSO JÁ SE TRANCOU NO QUARTO PRA CANTAR JUNTO COM O CHESTER.


Andrezza Borges e Carolina Barreiros

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Em breve vamos trazer mais parcerias, fiquem ligados!

Barba, cabelo e bigode


Tradicional, confortável, com espaços que vão além do comum oferecidos neste tipo de segmento, e para este público, essa é a Rockfeller Barbearia. Idealizada por Diogo Azevedo e Fauzy Gorayeb, o empreendimento traz um conceito diferenciado no modo de se fazer barba, cabelo e bigode.

O nome Rockfeller, surgiu depois de tanto pesquisar sobre barbearias antigas e sempre cair em Rockfeller Center. Após pesquisar a fundo, os empreendedores descobriram que existe uma rua próximo à Rockfeller Center, em Nova York, onde ainda hoje se oferecem os serviços mais antigos do mundo: barbearia, alfaiataria e engraxate.

“A ideia foi atender a necessidade do mercado, trazendo o conforto que as mulheres já tinham nos salões de beleza pro nosso conceito de barbearia. Pois barbearia é um negócio tradicional, porém muitas vezes esses locais não atendem às necessidades reais do homem, aqui você não corta só cabelo e faz a barba, faz manicure, tem massagem, podologia para a retirada de calosidades, tem Play Staytion 3, futebol de botão, barzinho com cerveja, tudo voltado pra o público masculino”, diz Fauzy um dos sócios gestores da Rockfeller.




Vale ressaltar que o ambiente é completamente climatizado e conta com além da barbearia, sala de jogos, bar e sala de massagem, onde são oferecidos os serviços já descritos acima. Além disso, o público feminino é muito bem-vindo, entretanto, os serviços são exclusivamente para os homens. Fauzy finalizou de maneira categórica a nossa visita, “Duas coisas não funcionam aqui: mulher fria e cerveja quente” e ainda completou, “Não colocamos cabelo, mas tiramos que é uma beleza”. 



Quer saber mais e ficar por dentro das novidades da Rockfeller? Visite a página deles no Facebook, ou faça uma visitinha. A barbearia fica localizada na Rua Boaventura da Silva, 1463, entre 9 de Janeiro e Alcindo Cacela no bairro do Umarizal.

Caio Vieira

terça-feira, 9 de julho de 2013

Estilo Lolita


As Lolitas surgiram por volta da década de 1970/80 no bairro Harajuku, em Tóquio. O local é conhecido por concentrar as principais lojas de departamentos que vendem roupas para os adolescentes japoneses. E justamente por apresentar uma grande concentração de jovens, o estilo Lolita começou a se popularizar de forma muito rápida entre as jovens da época.

Esse estilo, na sua base consiste em relembrar as características da Era Vitoriana (1837-1901), quando a Inglaterra foi governada pela Rainha Vitória, mas é guiada por regras que giram em torno de inspirações do rococó, vitoriana e eduardina.





Uma das regras principais do estilo Lolita é manter os padrões de inocência, e isso é transmitido com a ausência de decotes (quando possui é quase imperceptível e em formato quadrado), com a anágua indo até os joelhos para não expor muito as pernas, nada de brilhos e a presença de detalhes femininos: como estampas floridas e rendas.

Em relação às cores, predominam aquelas que são bem femininas e suaves, como o rosa e o azul claro, mas isso irá depender de qual subgrupo do estilo Lolita será aderido, aqui embaixo vocês podem ver 5 exemplos de subgrupos, porém existem mais:

Classical Lolita 
Gothic Lolita 















Casual Lolita


Punk Lolita 
Sweet Lolita





















Mantendo o estilo Lolita, existem grandes marcas que vendem produtos Lolitas, uma delas é a Angelic Pretty (conhecida apenas como “pretty” na época e lançada em 1979), a marca é mais voltada para o Sweet Lolita e a outra é a  Baby, the stars shine bright!

Estilo Lolita na Amazônia

Metting de Natal Lolita, no Shopping Boulevard em 2011.

No terceiro dia de Animazon no Takai, que aconteceu nos dias 5, 6 e 7 de julho, dentro da sala Lolita conversei com a Marisa Araújo, de 23 anos e com a Hanako Nichiya, de 30 anos, que seguem essa moda. Confira a entrevista:

Aqui em Belém, existem muitas garotas que usam o estilo Lolita?
Marisa: O número vem crescendo a cada dia, antigamente eram só 5, hoje nós temos mais ou menos 15 meninas fazendo Lolitas, porém nem todas nós conseguimos reunir. Uma vez ou outra conseguimos reunir que é no Natal, mas é bem difícil.


Encontro de Lolitas na loja "Mangá Mania" em Belém
Existe alguma data especial em que vocês se encontram?
Hanako: LoliDay*, que tem duas vezes no ano e a outra é em dezembro.
*LoliDay: Dia internacional do estilo Lolita.

Marisa: A gente marca normalmente em datas especiais como o  Carnaval, na Páscoa a gente marcou... mas não deu ninguém... *risos* E depois nas férias em julho, já é tradição, no primeiro final de semana e no segundo, nós sempre marcamos um encontro.
         E também aproveitamos os eventos, tem o Anime Geek, o Animazon...a gente aproveita quando tem evento e se encontra por que fica mais fácil.


Daniella Carneiro, Carolina Stella e Marisa Araújo

Com relação às roupas, vocês pedem algumas coisas ou mandam fazer?
Marisa: Aqui em Belém, não tem muita coisa, a maioria é encomendado pela Internet ou então nós mesmas customizamos, fazemos, desenhamos...
Geralmente, nós nos reunimos e pedimos tudo junto, porque sai mais em conta. Entendeu? Ou então, a gente troca com as meninas de Macapá, do Rio de Janeiro... nós divulgamos na Internet.

Hanako: Ou nós mesmas fazemos, ou a gente importa, ou a gente pede de São Paulo... por quê existem meninas de São Paulo, que é onde tem o maior fluxo de Lolitas, que elas importam direto, então é mais fácil nós conseguirmos com elas ou a gente importa do Japão, China...varia muito. É muito comum trocarmos itens, troca bolsa, sapato... Então varia muito esse negócio de troca e venda. Toda e qualquer coisa em Lolita é negociável. As meninas são bem abertas para quem está entrando, para ter acesso a esse mundo.


Hanako Nichiya
E como é ser Lolita, aqui na Amazônia que é bem quente?
*risos*
Hanako: Ai, a gente já procura uns tecidos mais leves, alguns estilos que tenham alça.

Marisa: Quando, a gente vai fazer passeios ao ar livre, procuramos usar tecidos mais leves, por que se formos sair toda vez com o estilo completo, nós vamos derreter, por que aqui em Belém é muito quente! Tanto que os lugares que a gente marca, tem que ter ar condicionado... *risos* Não pode ser sem ar condicionado, então tem que ser ou nas docerias, já marcamos no shopping, brigaderia...Sempre em lugares doces! *risos*




Daniella Carneiro de Sweet Lolita

O estilo Lolita é um exemplo de um hobby, que entra na nossa busca por tendências, pois é tendência se vestir do jeito que quiser, é tendência ser diferente, é tendência buscar satisfação de maneiras divertidas e fofas!

Olga Santos

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Fontes:  Harajuku Lovers // Picnic Vitoriano Curitiba // Sweet Dream Store

E minha amiga, Daniella Carneiro. Obrigada pela ajuda! *.*